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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Peixe espada


A Pesca do Peixe-espada







Nome popular

Peixe-espada

Nome científico

Trichiurus lepturos

Familia :Trichiudae

Distribuição Geográfica

Regiões norte, nordeste,sudeste e sul ( do Amapá ao rio grande do sul) .

Sua alimentação principal é composta de crustáceos e pequenos peixes.

Chega atingir  o comprimento total por volta de 1,5metros e 4kg.

São varias as formas como pode ser pescado, vamos detalhar as duas maneiras consideradas esportivas.

                                                         Pesca com iscas naturais

Sem dúvida alguma a pesca de superfície com isca natural é a modalidade mais praticada e pode ser praticada tanto da praia como sobre estruturas como pontes, pedras, quebra-mares, etc. Um bom material para a pesca da espada é composto de varas com comprimento variando entre 2,10 a 4 metros já que tal material facilita os arremessos. Podem ser usados molinetes ou carretilhas de tamanho médio abastecidos com linhas de monofilamento ( entre 0,25 e 0,35mm) ou multifilamento ( entre 15 e 25lb), dependendo do peso da boia de arremesso um líder feito com nylon de 0,45mm é recomendado para aguentar o tranco maior do arremesso, no caso de se usar linhas de multifilamento este líder é desnecessário. O anzol mais utilizado e do tamanho 2 ao 3/0 ou a popular garatéia ou anzol de três pontas do tamanho 6 ao 2 e o uso do aço rígido ou flexível é indispensável pois a boca do espada é guarnecida de fortes dentes. A pesca mais produtiva desta espécie é a praticada a noite, com o auxílio de uma boia luminosa ou  de arremesso com uso de luz química, mais anzóis ou garateias  c/ empate
de aço de 20-40 libras e a isca natural mais indicada é o filé de sardinha ou espada, sempre amarrada com elastricot.
                         espadas pescadas do Aterro da Praia de Iracema com boia de arremesso

                                                              Pesca com iscas artificiais

Outra modalidade que esta crescendo bastante aqui no Estado é a pesca desta espécie com iscas artificiais praticada dos vários quebra-mares existentes em Fortaleza onde, por incrível que pareça, já tivemos noites onde o rendimento foi superior que quando pescamos com iscas naturais.

O material indicado é mais leve, composto de varas  de 6'6" a 9' para molinetes ou carretilhas, lembrando que se pescarmos em locais protegidos pelo vento a utilização de carretilhas é viável, já quando pescamos " de cara" para o vento, o uso de molinetes é praticamente obrigatório. As linhas são as mesmas das utilizadas na pesca com boia, mas neste caso um líder feito com fluorcarbono de 30 a 40lb é indicado, em como um pequeno empate de aço flexível para evitar que  o espada leve a isca embora. As iscas são basicamente de meia-água, variando entre 8 e 14cm e as cores onde sempre tivemos mais ações são as cores metálicas, glow, verde-limão e sempre as ações acontecem com trabalho bem lento e com leves toques de ponta de vara.
Outras espécies que podem ser capturadas na pesca com isca artificiais são pequenos camurins (robalos), pescadas, galos, zambáias, xaréus e, com bastante sorte, pode ser que o pescador consiga fisgar um pema. ( baby-tarpon).



Bom pessoal, esperamos ter contribuído para uma melhor produtividade das pescarias dos leitores, lembrando que o bom senso sempre é bem vindo, pois os espadas encostam em grandes cardumes e sua pesca é relativamente fácil e devemos levar somente os peixes necessário para o consumo, sem querer se vangloriar depois da quantidade exorbitante de espécies capturados.
Grande abraço a todos.